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Barreiras médicas ao uso de contraceptivos

Em várias circunstâncias métodos anticoncepcionais são negados a muitas mulheres devido a preocupações de saúde que na realidade não tem nenhuma base científica. Estas barreiras médicas desnecessárias podem limitar a escolha do método pelas mulheres, diminuindo a chance delas gostarem do método selecionado e continuarem usando corretamente e constantemente. Além disso, tais barreiras podem ser perigosas se elas resultarem em numa gravidez não planejada. Na maioria das circunstâncias, o risco de uma mulher de morrer devido a uma gravidez é muitas vezes maior que morrer pelo uso de um método anticoncepcional. E algumas mulheres com gravidezes não planejadas optam para abortos que são muito freqüentemente efetuados ilegalmente e sob condições inseguras.

Como atua o Mirena?

Logo após sua inserção, o Mirena passa a liberar 20 mcg/dia do progestogênio chamado levonorgestrel .  O levonorgestrel é um progestogênio amplamente utilizado em ginecologia: como componente progestogênico em contraceptivos orais e na terapia de reposição hormonal ou isoladamente para contracepção em pílulas contendo somente progestógeno e implantes subdérmicos.  Ao contrário dos hormônios liberados por outras vias de administração, no DIU hormonal o levonorgestrel é liberado diretamente na cavidade endometrial (dentro do útero), com pouca ação em outras partes do organismo. Esta ação hormonal local inibe a proliferação do endométrio o qual com o tempo vai se afinando e "secando". Por este motivo na maioria das usuárias ocorre uma diminuição do volume e duração da menstruação e em muitas usuárias ela é interrompida. Isso explica porque o Mirena é também indicado para tratamento de diversos quadros de sangramento uterino anormal, como na adenomiose. Outro efeito dess

Mirena e DIUs - Inserção

Mulheres com ciclos menstruais O período menstrual tem sido uma das épocas preferidas para a colocação do dispositivo intra-uterino e do endoceptivo, principalmente porque é uma maneira prática de se descartar possibilidade de uma gravidez. Além disso, é o período em que o canal cervical está um pouco mais permeável à introdução do aplicador e o sangramento resultante do ato da aplicação fica mascarado pelo sangramento menstrual, não incomodando a mulher. No entanto, o DIU e o endoceptivo podem ser colocados em qualquer época do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. Por exemplo: mulheres em uso de pílulas, injetáveis e outros métodos seguros, ou em abstinência sexual. A troca de um DIU ou endoceptivo por outro também pode ser efetuada em qualquer momento do ciclo.

Prevenção do câncer do colo do útero

Câncer do colo uterino O câncer do colo uterino acomete mais de 20.000 mulheres por ano, no Brasil, e mais de 450.000 em todo o mundo. No Brasil, estima-se que o câncer de colo do útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, sendo superado pelo câncer de pele (não-melanoma) e pelo câncer de mama, e que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres (cerca de 4000 óbitos por ano 6 ). Em Minas Gerais estimava-se a ocorrência de 1580 novos casos em 2005, com uma taxa bruta de 16,27/100.000 mulheres, inferior à média brasileira, que é de 22,14/100.000. As medidas preventivas são responsáveis pela queda da mortalidade específica no decorrer das últimas décadas, devido à detecção da doença nos seus estágios mais precoces. Nos Estados Unidos ocorreu uma queda de 70% na mortalidade devida ao câncer do colo uterino, nos últimos 50 anos 26 .