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Quando iniciar e parar de fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero

Em 2002 a American Cancer Society realizou um extenso estudo e revisão de evidências a respeito de quando iniciar o rastreamento, quando descontinuar, qual o intervalo adequado entre as coletas citológicas e a necessidade ou não desta coleta em mulheres histerectomizadas. A conclusão desta revisão, em concordância com o National Cancer Institute , é de que o primeiro esfregaço de Papanicolaou deve ser colhido aproximadamente até três anos após o inicio da atividade sexual. Mulheres que não são sexualmente ativas têm um risco muito baixo de câncer do colo uterino e não necessitam de um rastreamento regular. A idade limite para a descontinuação da coleta do esfregaço é de 70 anos, desde que a mulher tenha três ou mais exames citológicos negativos e nenhum exame positivo nos últimos 10 anos. Quanto às mulheres com histerectomia total (retirada do útero), é consenso nestes estudos que não existe indicação do rastreamento nessas mulheres, desde que a histerectomia não tenha sido causada por

Barreiras médicas ao uso de contraceptivos

Em várias circunstâncias métodos anticoncepcionais são negados a muitas mulheres devido a preocupações de saúde que na realidade não tem nenhuma base científica. Estas barreiras médicas desnecessárias podem limitar a escolha do método pelas mulheres, diminuindo a chance delas gostarem do método selecionado e continuarem usando corretamente e constantemente. Além disso, tais barreiras podem ser perigosas se elas resultarem em numa gravidez não planejada. Na maioria das circunstâncias, o risco de uma mulher de morrer devido a uma gravidez é muitas vezes maior que morrer pelo uso de um método anticoncepcional. E algumas mulheres com gravidezes não planejadas optam para abortos que são muito freqüentemente efetuados ilegalmente e sob condições inseguras.

Como atua o Mirena?

Logo após sua inserção, o Mirena passa a liberar 20 mcg/dia do progestogênio chamado levonorgestrel .  O levonorgestrel é um progestogênio amplamente utilizado em ginecologia: como componente progestogênico em contraceptivos orais e na terapia de reposição hormonal ou isoladamente para contracepção em pílulas contendo somente progestógeno e implantes subdérmicos.  Ao contrário dos hormônios liberados por outras vias de administração, no DIU hormonal o levonorgestrel é liberado diretamente na cavidade endometrial (dentro do útero), com pouca ação em outras partes do organismo. Esta ação hormonal local inibe a proliferação do endométrio o qual com o tempo vai se afinando e "secando". Por este motivo na maioria das usuárias ocorre uma diminuição do volume e duração da menstruação e em muitas usuárias ela é interrompida. Isso explica porque o Mirena é também indicado para tratamento de diversos quadros de sangramento uterino anormal, como na adenomiose. Outro efeito dess

Mirena e DIUs - Inserção

Mulheres com ciclos menstruais O período menstrual tem sido uma das épocas preferidas para a colocação do dispositivo intra-uterino e do endoceptivo, principalmente porque é uma maneira prática de se descartar possibilidade de uma gravidez. Além disso, é o período em que o canal cervical está um pouco mais permeável à introdução do aplicador e o sangramento resultante do ato da aplicação fica mascarado pelo sangramento menstrual, não incomodando a mulher. No entanto, o DIU e o endoceptivo podem ser colocados em qualquer época do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. Por exemplo: mulheres em uso de pílulas, injetáveis e outros métodos seguros, ou em abstinência sexual. A troca de um DIU ou endoceptivo por outro também pode ser efetuada em qualquer momento do ciclo.