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Qual o mecanismo de ação das pílulas do dia seguinte?

Dependendo da fase do ciclo menstrual que a mulher se encontra, as pílulas de emergência podem: - impedir ou retardar uma ovulação, - impedir a fecundação, ou,  - impedir a implantação do ovo. As pílulas de emergência não são abortivas, uma vez que elas não interrompem uma gravidez já estabelecida, ou seja, com o ovo já implantado. De acordo com os artigos 124-128 do Código Penal Brasileiro, a gravidez inicia-se com a implantação do ovo.

Mulher com menstruação irregular, sem data certa, além de um fluxo menstrual maior que o normal pode colocar o DIU de cobre?

Um dos poucos pontos negativos do DIU de cobre é a sua incompatibilidade com mulheres que têm distúrbios menstruais, tais como: menstruação abundante, com cólicas e com irregularidade de data. Nestes casos, se não houver contra-indicações ou outras restrições, o uso da pílula seria bem indicado.

Entrevista concedida à Revista Problemas Brasileiros, publicada pelo Sesc-SP.

  Quando surgiu, a pílula era tão eficiente quanto é hoje para prevenir a gravidez? · Não. Apesar de, na época, ter maior dosagem, a pílula era mais falha, devido à menor purificação química de seus hormônios. Quais as principais transformações que a pílula anticoncepcional sofreu desde a década de 1960, quando foi criada, até hoje? · Primeiramente a dosagem do componente estrogênico diminuiu em 10x. Ou seja, as pílulas tinham 150 mcg de estrogênio e hoje encontramos algumas que têm 15 mcg. · Outro avanço foi o desenvolvimento de novos progestogênios, mais fisiológicos e também de menor dosagem. · Por último, foram desenvolvidas vias alternativas para a administração de hormônios contraceptivos: injetáveis, anel vaginal e adesivo. Estas novas vias de administração têm algumas vantagens sobre as pílulas convencionais e podem ser uma opção muito interessante para quem tem determinadas contra-indicações ou efeitos colaterais com as mesmas. Quais os benefícios que as pílulas atuais t

Pílulas progestínicas

  São aquelas que contêm apenas o componente progestogênico em dose muito baixa, em torno da metade a um décimo da quantidade  existente nas pílulas anticoncepcionais combinadas. São também chamadas de mini-pílula. Cada cartela tem entre 28 e 35 comprimidos. A maioria atua apenas perifericamente, ou seja, no muco cervical e no endométrio, inibindo a ovulação em apenas 50% dos ciclos. Devido a seu mecanismo de ação, estas pílulas progestínicas são menos eficazes do que as combinadas, no entanto, são mais eficazes do que praticamente todos os métodos de barreira. Desta maneira, é errôneo supor que este tipo de pílula só possa ser utilizada durante a lactação. Atenção: o produto com 75g de desogestrel, além de sua ação periférica, possui uma maior ação inibitória da ovulação. Esta característica proporciona uma eficácia equivalente à das pílulas combinadas. Modo de uso Intervalo – Iniciar no 1o. dia de menstruação e tomar sem interrupções entre uma cartela e outra. O padrão menstru

Benefícios das pílulas combinadas além da contracepção

Pílulas combinadas (são aquelas que contém dois hormônios derivados do estrogênio e da progestrona) Efeitos benéficos Além do seu principal efeito benéfico - a contracepção - a pílula combinada relaciona-se com uma série de outros efeitos positivos, os quais devem ser lembrados à usuária ou à candidata ao uso da pílula: Benefícios ligados ao ciclo menstrual Diminuição da quantidade e duração do fluxo Risco diminuído de anemia ferropriva Regularização do ciclo menstrual Melhora da dismenorréia (cólicas menstruais) Reduz sintomas da TPM Outros benefícios Diminui sintomas da endometriose Diminui incidência de AFBM (Displasia Mamária) Diminui incidência da  doença inflamatória pélvica gonocócica Tratamento paliativo nas síndromes anovulatórias, também chamadas de ovários policísticos Principais benefícios Diminuição da incidência do câncer do ovário Redução de 30 a 70% no risco de desenvolver câncer do ovário A proteção po

O espéculo vaginal deve ser estéril?

A primeira consideração que devemos fazer é que as cavidades oral, vaginal, anal, nasal e os ouvidos, não são estéreis, uma vez que são consideradas cavidades “abertas” e possuidoras de uma flora bacteriana própria. A segunda é que devemos distinguir instrumentos e equipamentos reutilizáveis , muitas vezes de metal, daqueles de uso único chamados de descartáveis . Os instrumentos reutilizáveis, tais como especulo vaginal de metal, evidentemente devem ser esterilizados após cada uso, uma vez que poderiam transmitir germes patogênicos de uma pessoa para outra. Já os instrumentos descartáveis de uso único, não precisam ser estéreis e sim fabricados e embalados em condições higiênicas, dentro das normas da ANVISA de Boas Práticas de Fabricação . Como curiosidade, citaremos alguns produtos que são introduzidos na vagina e que não são estéreis: · Absorvente interno do tipo OB®. Fica horas dentro da cavidade vaginal e não é estéril. · Preservativo masculino. Colocado no pênis masculino e in